terça-feira, 3 de maio de 2011

Amar é!

Amar é tudo!
Amar é olhar para dentro de si mesmo, é dizer, eu queria é viver intensamente.
É sonhar com uma gota de realidade e realizar uma gota de sonho, é estar presente ate na ausência, amar é ter em quem pensar, é a razão que ninguém teria razão para nos tirar, é ser só de alguém e nunca deixar esse alguém só...
É pensar em você tão alto a ponto de você escutar.
Amar é ir ate a morte, é acordar para realidade do sonho,é vencer através do silencio,é ser feliz ate com um pouco, quando muito não é bastante
Amar é dar anistia ao seu coração,
É sonhar o sonho de quem sonha com você,
É sentir saudades, é chegar perto da distancia,
Amar é força da razão,
É quando os momentos são eternos,
Amar é ser adulto e se sentir criança, é viver a vida em versos e ao inverso, é a maior experiência na vida de uma MULHER!
Mia acima de tudo, amar é crer em Deus, porque Deus é amor.
E você é tudo que um dia eu pedi pra mim...
Eu te amo, meu bem!
Afinal amor é tudo o que eu sinto por você.

Destino de Penélope

Será que o destino de todas as mulheres é a espera eterna? Perguntei ao sair do shopping center e me deparar com uma fila de penélopes tecendo o destino na entrada principal. “Está esperando quem?” – quis saber. “Meu marido”. “Meu noivo”. “Meu irmão”. “Meu pai”. “Um amigo”… Todas esperavam um homem. Uma delas comia pipoca com a displicência dos sem pressa, duas conversavam amenidades para matar o tempo, uma terceira parecia triste, talvez só cansada. Vi uma que fazia tricô, de pé, recostada à jardineira. Um ponto, uma laçada, a verdadeira Penélope da Odisséia, cosendo a mortalha de dia, para desfazer o trabalho à noite; enquanto Ulisses, de motocicleta, carro, bike ou “buzú” (em bom baianês), atravessa meia Salvador para resgatá-la da solidão. Divaguei no destino das moças e por uma fração de segundo, quis ficar ali, tecendo o destino com elas, voyer dos seus encontros. Viriam todos os maridos, noivos, irmãos, pais e amigos? Alguma ficaria para trás? Seria testemunha da dor do abandono? Já fui esquecida na escola, tinha quatro anos, por uma tia sempre atarefada…Decidi não invadir o momento privado das moças. Seu abandono, ou o abraço de saudade, a bronca pelo atraso, o frio selinho dos que já não vivem como apenas um, os pequenos dramas e a satisfação de ser a primeira resgatada pertenciam às suas odisseias diárias. Não tinha o direito de assistir. Pus o destino na bolsa, ajeitei-a nos ombros e fui embora. Em casa, alguém á minha espera…